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O cliente e as comparações: porque é que ele compra a mim… e não ao artesão do lado?

Esta é uma pergunta que já passou pela cabeça de quase todos os artesãos:


“Porque é que ele comprou ao artesão da banca ao lado e não a mim?”


Ou, ao contrário: “Porque é que escolheu o meu trabalho, se havia tantos semelhantes à volta?”


A resposta pode doer — mas também pode abrir portas importantes para fazer diferente (e melhor).


Vamos por partes.



A comparação é inevitável. E o cliente faz isso o tempo todo.


Não é maldade.

Não é falta de sensibilidade.

É comportamento humano.

É o cérebro a tentar decidir onde vai investir o seu dinheiro, tempo e atenção.


E nessa decisão, ele vai avaliar várias coisas:


• O que o produto lhe transmite.

• O preço.

• A utilidade.

• A estética.

• A originalidade.

• A confiança que sente em ti.

• E, muitas vezes, o quão bem tu comunicaste tudo isso.



O cliente não compra só o produto. Compra a experiência.


Ele compra:


• O que a peça representa.

• O que sentiu quando a viu.

• O que leu na legenda.

• A conversa que teve contigo.

• A forma como o trataste.

• A forma como contaste a história da peça.

• A embalagem. O sorriso. A segurança.


O cliente compra tudo isso. E só depois compra o produto.


Se tu só mostras o produto — sem presença, sem mensagem, sem ligação — então o que estás a vender é só mais uma coisa igual a tantas outras.


E aí… ele vai comparar por preço. E normalmente, vais perder.



Então porque é que ele compra a ti?


Porque algo se destacou.

Porque criaste ligação.

Porque viste a pessoa antes de pensares na venda.

Porque havia coerência entre o que mostraste e o que disseste.

Porque sentiu que contigo, não estava a comprar uma peça qualquer — estava a viver uma experiência.



E porque é que ele compra ao lado e não a ti?


Às vezes é pelo preço.

Mas muitas vezes… é porque tu não comunicaste.

Não te mostraste. Não deste contexto.

Não disseste porque aquela peça era especial.

Ou porque aquela peça seria a solução perfeita para o que ele procurava.


E lembra-te: ninguém adivinha.

Se tu não dizes… ele não sabe.



Conclusão?


O cliente está sempre a comparar.

Mas a comparação não é o problema.

O problema é tu não estares a dar-lhe nada que te diferencie.


Quem se mostra igual, entra na guerra do preço.

Quem se mostra único, entra no coração do cliente.


Então a pergunta não é “porque é que ele não me escolheu?”


É: O que é que eu mostrei para que ele me escolhesse?

Ou o que é que eu não mostrei, que o fez escolher o lado?


Fica com isto.

E começa hoje a mostrar mais do que o produto — mostra o que só tu tens para oferecer.


Estamos cá para te ajudar a encontrar (e comunicar) esse diferencial.

Porque não é só sobre vender — é sobre ser lembrado.

 
 
 

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