
A Epidemia do Mínimo Esforço
- Lara Moita
- há 2 dias
- 2 min de leitura
Escrevemos um post com tudo explicado, direitinho. Uma legenda bem estruturada, clara, com informação útil.
E ainda assim… 30 perguntas nos comentários ou mensagens privadas sobre coisas que já lá estavam. Bastava ler.
Outras vezes, recebemos perguntas tão básicas que uma pesquisa rápida no Google ou no ChatGPT responderia em 10 segundos.
Mas não. Preferem perguntar.
Preferem que alguém mastigue, sirva numa bandeja, e ainda diga como engolir.
É uma epidemia. E está a alastrar perigosamente.
Ontem ouvi alguém dizer que esta preguiça de pensar é o que vai condenar a humanidade. E acredita, não acho exagero.
Porque quando deixamos de pensar por nós, deixamos também de criar, de resolver, de inovar.
🚫 Esta epidemia do “faz por mim” está a matar a autonomia.
🚫 Está a travar o crescimento.
🚫 Está a criar gerações de pessoas que não sabem por onde começar… porque nunca tentaram começar sozinhas.
No artesanato e no empreendedorismo, isto é fatal.
Porque aqui, quem não puxa pela cabeça, fica para trás.
O artesão que espera que alguém lhe diga como precificar, o que publicar, o que dizer ao cliente, o que vender… nunca vai desenvolver o músculo da iniciativa.
E esse é o músculo mais importante de todos quando se quer viver do próprio trabalho.
🔍 Procurar, testar, errar e aprender.
É isso que constrói o caminho.
Eu posso ajudar. A Plataforma pode apoiar.
Mas ninguém — ninguém mesmo — pode fazer o percurso por ti.
Por isso, da próxima vez que sentires vontade de perguntar algo…
Respira. Pensa. Lê com atenção.
E pergunta-te: “Será que consigo encontrar esta resposta sozinho?”
Se a resposta for sim… então já deste o primeiro passo para deixar esta epidemia para trás.
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