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Como é que a falta de visão, o pensamento “caseirinho” e o fazer o mesmo que os outros estão a condenar o artesanato ao falhanço


Vamos ser honestos.


Se continuarmos a pensar pequeno, a fazer igual aos outros e a acreditar que basta pôr umas fotos nas redes sociais…


O artesanato em Portugal não vai evoluir.

Vai continuar a ser visto como passatempo, como “coisinhas feitas à mão” e não como uma profissão séria.


E sabes o que é mais triste?

É que há talento. Há técnica. Há dedicação.


Mas falta visão.

Falta coragem para sair do “caseirinho”.

E falta estratégia para fazer diferente — quando toda a gente faz igual.


O pensamento “caseirinho” — o que é isso?


É pensar que basta fazer bonito.

É acreditar que o cliente vai “perceber o valor” só por ver uma foto.

É colocar o preço ao calhas, porque “foi o que me deu jeito cobrar”.

É fazer de tudo um pouco, sem foco, sem linha, sem identidade.

É usar as redes sociais como vitrine, sem pensar em comunicação, nem no que o cliente sente ou procura.


É aquele artesanato que até está bem feito, mas não se distingue de nada nem de ninguém.

E que, por isso… não vende.


Fazer igual ao que já existe não é segurança. É invisibilidade.


Se tens o mesmo tipo de peça, com as mesmas cores, no mesmo estilo, com os mesmos materiais…


O cliente vai comprar a quem?

Ao mais barato.

Ao mais conhecido.

Ou então… a ninguém.


Porque se tudo parece igual, nada se destaca.


E se o teu trabalho não se destaca, como é que vai ser lembrado? Como é que vai ser valorizado?


Sem visão, não há futuro.


Visão é saber onde queres chegar.

É perceber quem queres servir.

É posicionar o teu negócio como algo único.

É investir no teu crescimento (em vez de viver de improviso).

É perceber que o mercado muda — e que tu também tens de mudar.


O artesanato não pode viver eternamente no “foi sempre assim”.

Porque o mundo já não é o mesmo.

E o cliente também não.


Então o que fazer?


  • Pára de copiar. Inspira-te, sim — mas encontra a tua linguagem.

  • Sê estratégico. Pensa no teu cliente, nos seus hábitos, no que o teu produto resolve.

  • Aprende. Estuda. Testa. Ajusta.

  • Sê profissional. Desde a peça até à comunicação.

  • E, acima de tudo, acredita que o teu trabalho merece mais — mas só se tu o tratares como tal.


Conclusão?


O artesanato não está a falhar porque falta talento.

Está a falhar porque ainda há demasiada gente a fazer o mínimo e a esperar o máximo.


Sem visão.

Sem diferenciação.

Sem vontade de sair do “caseirinho”.


Se queremos que o artesanato seja reconhecido, valorizado e sustentável —

temos de o tratar como negócio.

Com alma, sim.

Mas também com estratégia.


E se estiveres pronto(a) para isso —


a Plataforma está aqui para te apoiar.

Porque mudar a mentalidade começa em cada um de nós.

 
 
 

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